segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Os animais mais fofos do mundo

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Os animais mais estranhos do mundo



Esta semana em destaque no Dementia temos alguns dos animais mais estranhos do mundo. Eles são diferentes, bizarros, até mesmo assustadores, mas o mundo não seria o mesmo sem eles…

A importância que a água tem nos seres vivos

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Foca-monge-do-mediterrâneo

Mais uma espécie que luta pela sua sobrevivência

A foca-monge-do-mediterrâneo, também conhecida por lobo-marinho é provavelmente o membro da família das focas mais ameaçada de extinção. Outrora espalhada pelo Mediterrâneo e águas adjacentes, hoje estima-se que haja somente em torno de 400 indivíduos restantes desse mamífero marinho.

A foca-monge, também conhecida por lobo-marinho, é um animal robusto que pode atingir os 400 quilos e os 4 metros, no caso dos machos. As fêmeas são sempre mais pequenas podendo atingir até 2,30 metros.

Apresenta uma coloração castanha-acinzentada, sendo que, nas partes inferiores, apresentam manchas mais claras de cor amarelada e esbranquiçada. Quanto mais velhas se tornam, mais clara é a sua tonalidade, chegando a atingir a coloração prateada.

Quando submerge, as suas narinas paralelas fecham-se, impedindo, desta forma, a entrada de água para os canais respiratórios. Debaixo de água, servem-se dos olhos para se guiarem, mas também dos seus longos bigodes, órgãos do tacto extremamente sensíveis às mudanças de pressão.

As focas passam a maior parte do tempo dentro de água. Podem mesmo dormir no mar, à superfície, num período que pode chegar a 12 minutos, ao fim dos quais tem de se movimentar para respirar. Como é um mamífero, apenas pode respirar à superfície. O seu fôlego permite-lhe, no entanto, permanecer 10 a 12 minutos submersa.

Embora realize a maior parte da sua actividade no mar, a foca depende da terra para repousar, fazendo-o essencialmente em praias escondidas no interior de grutas.
Alimenta-se de animais que captura na água, como polvos e peixes de tamanho considerável. Ainda assim, além de predadores, são também presas de outros predadores maiores como a orca  e os tubarões. Porém, dado que estes animais não costumam aproximar-se das zonas costeiras, constituem ameaças muito pontuais.

Trata-se de um animal muito curioso, que facilmente se aproxima do ser humano, especialmente quando jovem. No entanto, nas épocas de criação, as fêmeas tornam-se muito protectoras das suas crias, tentando sempre afastá-las do Homem, podendo ter reacções imprevistas e agressivas.

Não possuem uma época própria para os nascimentos, embora se verifique uma maior concentração entre os períodos de Outubro e Novembro. A gestação demora entre 8 a 11 meses, ao fim dos quais nasce uma pequena cria indefesa, coberta por uma pelagem lanosa de cor negra. As crias ficam entregues aos cuidados das progenitoras por um período que pode ir de 1 a 2 anos, altura em que se apresentam mais brincalhonas e despreocupadas. Estes animais podem viver cerca de 20 ou 30 anos no seu estado selvagem.

Pelo menos desde 1982 que existe um cuidado especial em preservar a foca-monge das Desertas. Esse cuidado tem vindo a ser prestado pelo Parque Natural da Madeira. Em 1988, a protecção legislativa das Ilhas Desertas veio reforçar esse esforço de preservação, tendo sido criado em 1995 a Reserva Natural das Ilhas Desertas. Durante a década de 80 e 90, o PNM apostou na protecção da espécie in loco, na monitorização e estudo da colónia, na educação ambiental, e no contacto directo com os pescadores do Funchal e do Machico. Em 1997, criou-se nas Desertas uma Unidade de Reabilitação destinada a recuperar animais que corressem risco por se encontrarem debilitados. A protecção das focas é levada a cabo por vigilantes da natureza que patrulham as ilhas de bote.
Hoje em dia, a principal ameaça sobre estes mamíferos pode ser uma catástrofe inesperada, tal como um derrame de crude. Isso, por si só, seria suficiente para dizimar a colónia.

Salamandra-Lusitânica

Uma das nossas espécies em vias de extinção a Salamandra-Lusitânica
              

A salamandra-lusitânica ou saramântiga é um anfíbio pertencente à ordem Caudata, endémico do noroeste da Península Ibérica. É a única espécie do género Chioglossa. A sua cauda pode atingir dois terços do comprimento do corpo. Quando se sente ameaçada tem a possibilidade de soltar a cauda, que é posteriormente regenerada. Esta espécie tem várias características morfológicas que as tornam adaptadas a ambientes ribeirinhos, reproduzindo-se em refúgios, tais como minas abandonadas. O seu estado de conservação está actualmente definido como vulnerável pela UICN, dada a degradação contínua do seu habitat, e área de distribuição limitada.
Possui um corpo estreito e cilíndrico, raramente ultrapassando os 16 cm de comprimento.Os machos atingem os 15,6 cm de comprimento, e as fêmeas 16,4 cm. Tem uma cauda longa, que nos adultos pode atingir dois terços do comprimento total do animal, e metade do comprimento nos juvenis. Os olhos são protuberantes. As patas dianteiras têm 4 dedos e as traseiras 5. As patas anteriores são mais estreitas e pequenas do que as posteriores. A sua cor básica é o preto e têm 2 listas dorsais de cor dourada ao longo do corpo, que se unem, na cauda. A superfície dorsal pode ter pequenos ponteados azulados. O ventre é cinzento

 É uma espécie que ocorre em Espanha e Portugal, confinada à área noroeste da Península Ibérica, onde a precipitação é mais acentuada. Na Espanha está presente na Galiza, Astúrias e parte oeste da Cantábria. Está presente na parte norte de Portugal, a norte do Rio Tejo. A população mais a sul situa-se na Serra de Alvelos.
A espécie é considerada vulnerável pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, integrante da Lista Vermelha do UICN. Como em muitas outras espécies de anfíbios, esta espécie está em declínio principalmente devido à alteração e destruição do habitat, modificação do habitat através de desflorestação e alteração da qualidade da água, intensificação da agricultura, drenagem dos locais de reprodução e devido ao uso local de pesticidas, fertilizantes e outros poluentes. As salamandras-lusitânicas foram também afectadas pelo aumento das monoculturas de eucalipto. A manta morta formada de folhas de eucalipto diminui a quantidade de presas e liberta substâncias tóxicas para as salamandras.
No litoral Norte e Centro de Portugal, a perda da qualidade da água deve-se ao desvio de pequenos ribeiros para uso na rega, e para abastecer zonas urbanas e industriais.
Modelos climáticos prevêem que esta espécie, juntamente com outras espécies de anfíbios ibéricos, diminuam a sua área de distribuição nos próximos 50 a 70 anos devidos às alterações climáticas

Ornitorrinco

Ornitorrinco
Nome Científico: Ornithorhynchus anatinus
Distribuição geográfica: Secção oriental da Austrália e ilha da Tasmânia.
Habitat natural: A espécie é dependente de rios, lagoas e lagos de água doce, bem como túneis subterrâneos que escava no solo. A espécie é capaz de enfrentar tanto as altas temperaturas das florestas tropicais de Queensland, como áreas montanhosas cobertas por neve em Nova Gales do Sul.
Hábitos alimentares: O ornitorrinco é carnívoro e alimenta-se de insectos, vermes e crustáceos de água doce., caramujos, lagostins de água doce e pequenos peixes, que ele escava dos leitos dos rios e lagos com seu focinho ou apanha enquanto nada. As presas são guardadas nas bochechas a medida que são apanhadas, e quando um número suficiente é reunido, ou quando é necessário respirar, ele retorna a superfície para comê-las. A mastigação é feita pelas placas córneas que substituem os dentes, e a areia contida junto com o alimento serve de material abrasivo, ajudando no ato de mastigar.

Tamanho: 40 cm, mais 13 cm de cauda.
Peso: Chega a pesar, no máximo, 4 kg.
Reprodução: O ornitorrinco é o único mamífero que põe ovos. A espécie exibe uma única estação de acasalamento, que ocorre entre Junho e Outubro. Ambos os sexos se tornam sexualmente maduros no segundo ano de vida, mas algumas fêmeas só se reproduzem com quatro anos ou mais tarde. A amamentação ocorre por três a quatro meses. O período de incubação dos ovos é de 10 dias.
Os filhotes recém- nascidos são vulneráveis, cegos, e pelados, com cerca de 18 milímetros de comprimento, e se alimentam do leite produzido pela mãe, embora possua glândulas mamárias, o ornitorrinco não possui mamas. O leite escorre através dos poros na pele, depositando-se em sulcos presentes no abdómen da fêmea, permitindo os filhotes lamberem-no. A amamentação ocorre por três a quatro meses. O período de incubação dos ovos é de 10 dias.

numero de crias: 2 ou 3 ovos em cada postura.
Tempo médio de vida: 15 anos
Estado de conservação da espécie: A poluição dos rios e lagos tem destruído significativamente a população de ornitorrincos.

Elefante Africano

Mais um dos animais em vias de extinção



Nome popular: Elefante
Nome Científico: Loxodonta africana (Elefante africano da savana); Loxodonta cyclotis (Elefante africano da floresta).
Distribuição geográfica: Continente Áfricano
Habitat natural: Savanas e florestas tropicais.
Hábitos alimentares: é herbívoro. Alimenta-se de cerca de 300 kg diários de vegetais. O elefante ingere cerca de 200 litros de água por dia e desloca-se de acordo com a abundância ou escassez de alimento.
Tamanho: 7 ou 8 metros de comprimento e 4 metros de altura.
Peso: em média 7500 kg.
Período de gestação: 22 meses.
Número de crias: 1
Tempo médio de vida: 70 anos.
Estado de conservação da espécie: A caça de elefantes, causada principalmente pelo seu marfim – muito apreciado na China e na Índia, reduziu significativamente as populações de elefantes africanos. Actualmente o elefante africano acabou entrando na lista de animais que estão em vias de extinção.